quinta-feira, 7 de junho de 2012
Uma história de muitas conquistas e várias vitórias!!!!!!!
Referência para nova geração
Jeito Moleque é reconhecido por trabalho ambiental e amadurecimento musical, sendo referência para nova geração de sambistas.
Foram nas rodas de samba, após as partidas de futebol no Clube Espéria, na Zona Norte de São Paulo, que cinco amigos decidiram unir o seu gosto pelo ritmo e formar o que é hoje um dos grupos mais bem-sucedidos do Brasil. Em 1998, composto por Bruno Diegues (voz), Carlinhos (cavaquinho e vocal), Felipe (violões, banjo e vocal), Rafa (percussão e vocal) e Alemão (percussão e vocal), nascia o grupo Jeito Moleque, que inovou e renovou o samba paulista ao misturar a música pop ao estilo tradicional.
Das festas entre amigos para os bares de São Paulo
O sucesso das apresentações nas festas de amigos e familiares logo levou o Jeito Moleque a se estruturar de maneira mais profissional, quando, em dezembro de 1998, o grupo se tornou atração semanal em um bar da Vila Madalena (SP). Todos os domingos, jovens universitários, como os aspirantes a artistas, que, antes de decidirem se dedicar integralmente ao Jeito Moleque, cursaram as faculdades de Economia, Direito, Turismo e Publicidade, lotavam a casa. De lá, o grupo passou a se apresentar no Capitollium Beer, na região dos Jardins (SP). As noites lotação esgotada chamaram a atenção de Fabio Ponte, hoje empresário, sócio, amigo e considerado sexto integrante do Jeito Moleque.
Sucesso na Vila Olímpia
Afamado na Vila Olímpia, bairro de São Paulo com grande concentração de casas noturnas, Fabio leva o Jeito Moleque para se apresentar na região. As primeiras rodas de samba são na The One, mas é no Image Club, que os shows começam a ter um formato mais tradicional, nos palcos das baladas. Sucesso entre o público frequentador da noite paulistana, o Jeito Moleque chegou a reunir, nas noites de quinta-feira, cerca de quatro mil pessoas no Santa Aldeia. Foi nessa época que o grupo inclui no repertório sua primeira canção autoral, Amizade Verdadeira, e passou a participar de eventos comandados por grandes nomes do axé music, como Chiclete com Banana, Babado Novo e Ivete Sangalo; fato que expandiu seu público seguidor.
CD Independente e sucesso nas rádios
Em setembro 2003, após a experiência de ter suas músicas em dois álbuns de coletivos (Pagode, Cerveja & Feijoada e coletânea de sambas do Cabral), o Jeito Moleque grava, ao vivo, seu primeiro disco solo. Incentivados e produzidos por Arnaldo Saccomani, referência na indústria fonográfica especialmente no segmento samba e pagode, o grupo registrou sucessos como as regravação de Só pro meu Prazer, de Leoni, hoje amplamente associada aos moleques. O repertório eclético mesclava, ainda, um pot-pourri de partidos de alto quilate, com canções de Fundo de Quintal e Jovelina Pérola Negra, com um pot-pourri de reggaes como Stir it Up. Lançado em junho 2004, em um grande show no Armazém da Vila, o CD Eu Nunca Amei Assim tinha sua faixa-título entre as 10 músicas mais tocadas pelas rádios de São Paulo; o que fez com que os anos de 2004 e 2005 fossem de grande expansão para o Jeito Moleque, cuja agenda de shows se mostrava cada vez mais disputada e o público sempre crescente. Foi também nessa época, que o sucesso do Jeito Moleque chamou a atenção de um dos grupos mais tradicionais do samba paulista, o Demônios da Garoa, que convidou o quinteto para participar de seu primeiro DVD, na canção Saudosa Maloca.
Reconhecimento de uma grande gravadora para o estrelato nacional
Tamanha repercussão no cenário musical levou a Universal Music a interessar-se pelo trabalho do Jeito Moleque e, em janeiro de 2005, o grupo assinou contrato com a gravadora, que resultou na gravação, nos dias 12 e 13 de abril do ano corrente, do CD e DVD Me Faz Feliz, captados ao vivo no Olympia, em São Paulo. O lançamento do novo álbum deu projeção nacional ao trabalho do Jeito Moleque, que passou a ser presença constante na mídia televisiva e a se apresentar em programas como o Domingão do Faustão (onde já havia conquistado o público quando ainda era um grupo independente). Os CD e DVD Me faz Feliz foi outro sucesso nas FMs do Brasil, o que já era de se esperar levando-se em conta o fato de o público fazer coro com o grupo em quase todas as faixas do álbum. Os hits do primeiro CD foram regravados para que os fãs de fora de São Paulo pudessem conhecer os sucessos do Jeito Moleque; também apareciam no trabalho a releitura do grupo para a canção Marvin, do Titãs, e um medley com músicas de Cartola e participação especial da rapper Negra Li.
O som que faz o bem
Esgotada a divulgação do CD e DVD Me Faz Feliz, que se estendeu pelos anos de 2005 e 2006, o Jeito Moleque decidiu gravar o seu primeiro disco em estúdio, lançado pela Universal Music em abril de 2007 e intitulado O Som do Bem. O trabalho é considerado o mais ousado do grupo, pois reúne uma grande quantidade de composições próprias e experimentações musicais, que incluíam a mesclagem do samba e do beat-box e participação do ex-integrante do Charlie Brown Jr., Champignon. O CD era composto inteiramente de músicas inéditas, exceto a canção Sem Radar, de Marcus Menna, carro-chefe o álbum. Outra surpresa desse álbum é que, com o seu lançamento, o Jeito Moleque decide assumir uma postura ambientalmente correta, produzindo a capa do disco e todo o seu material de divulgação em papel reciclado.
Da Amazônia para o mundo
Novamente se superando e surpreendendo o público e a mídia, em dezembro de 2007, o Jeito Moleque registrou mais um trabalho: Ao Vivo na Amazônia. O projeto, lançado em março de 2008 também pela Universal Music, impressionava, pois fora gravado em Manaus (AM) em show para público superior a 20 mil pessoas. A iniciativa teve como finalidade chamar a atenção dos jovens fãs do grupo para as questões ambientais. Além de todo o material gráfico ser produzido em papel reciclado, o evento também contou com a atuação de monitores ambientais para a separação correta do lixo, além de ter sido neutro em carbono, ou seja, todo o gás carbônico emitido durante ele foi posteriormente neutralizado através do plantio de árvores em áreas de reflorestamento. Musicalmente falando, Jeito Moleque Ao Vivo na Amazônia, representou mais um marco na carreira do quinteto, que entre músicas de autoria própria, que emplacaram nas rádios de todo o Brasil, como Coração Aberto (Alemão JM/Ronnie Gambirazzio/Valtinho Jota) e Cada um no Seu Lugar (Bruno Diegues), e regravações de sucessos dos álbuns anteriores; apresentaram ainda sua versão para a música Filho Único, lançada por Erasmo Carlos em 1976, e um dueto com Zeca Pagodinho, na faixa Sua Casa Vai Cair. O álbum abriu portas para o Jeito Moleque que, em maio de 2008, realizou sua primeira turnê internacional para os Estados Unidos, com shows em Pompano Beach (Flórida), Danbury (Connecticut) e Revere (Massachusetts); e turnê pela Europa, com quatro noites lotadas nas cidades de Barcelona, na Espanha, Lisboa e Porto, em Portugal, em novembro do mesmo ano.
5 elementos resgatam estilo do início da carreira
Em agosto de 2009, o Jeito Moleque opta por deixar a Universal Music e parte para um novo e audacioso projeto: em parceria com o produtor musical Walmir Borges, o grupo seleciona um repertório com 18 canções inéditas, que relembram os sambas do início de carreira. Ainda voltando às origens, o quinteto grava novamente em São Paulo, sua terra natal, fazendo um show mais intimista, para apenas 1.500 convidados, que acompanham o novo trabalho em dois ambientes distintos na casa de eventos The Week. Além das participações de Thiaguinho (Exaltasamba), Tati Portella (Chimarruts), Walmir Borges e do Grupo Revelação, o Jeito Moleque teve a honra de, novamente, dividir os microfones com os mestres Demônios da Garoa, em uma versão de Saudosa Maloca ao estilo moleque, que contava, também, com a participação do DJ Rick Dub. O novo trabalho nascia uma temática ambiental diferenciada, focada na preservação do meio ambiente urbano, o que faz com que o grupo gravasse um mini-documentário na cidade de São Paulo como conteúdo extra, bem como cenas dos bastidores da turnê 2009 nos Estados Unidos. O grupo assina com a Sony Music, outra grande gravadora multinacional, e lança, em novembro de 2009, o CD e DVD 5 Elementos. O nome do álbum convida o público para uma reflexão sobre a importância da interação dos cinco elementos (metal, madeira, terra, água e fogo) para o equilíbrio da natureza. Além disso, o título remete às cinco participações especiais no trabalho e lembra os cinco integrantes do grupo que, juntos, formam uma harmonia musical.
Engajamento ambiental nos palcos
Preocupados em utilizarem sua imagem e a identificação que tem com o público jovem para algo que pudesse ser um diferencial além da música, o Jeito Moleque decidiu seguir o exemplo de bandas de renome no cenário internacional como Coldplay, Pink Floyd e Pearl Jam e passou, orientados pela empresa OAK Educação e Meio Ambiente, onde o vocalista Bruno Diegues trabalhou antes da fama, a se dedicar a um projeto ambiental. A iniciativa partiu da empresa que, em 2006, convidou o Jeito Moleque para realizar um show de caráter ambiental, o show Neutro em Carbono, que aconteceu pela primeira vez em setembro do mesmo ano, no atual Citibank Hall, Rio de Janeiro, para um público superior a oito mil pessoas. O evento contou com a projeção de cenas de vídeos educativos e, visando minimizar o efeito estufa e alertar o público sobre a importância do combate ao aquecimento global, o Jeito Moleque realizou o plantio de 117 árvores.
Ações que fazem a diferença
A partir dessa primeira ação em prol do meio ambiente, o trabalho desenvolvido pelo grupo se expandiu. De 2006 a 2008, um total de 4.200 árvores foram plantadas. Algumas dos feitos significativos se deram no início de 2007, quando o grupo doou 50 mudas de árvores para a Prefeitura de São Paulo e todos os integrantes, junto com o Secretário do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, realizaram o plantio simbólico na região da Praça da Sé e contribuíram com o projeto de revitalização do centro; e quando, em julho do mesmo ano, o Jeito Moleque realizou o plantio de mudas de Ipê, no bairro de Pedra de Guaratiba no Rio de Janeiro, junto com as crianças da Fundação Xuxa Meneghel. Com o CD e DVD 5 elementos o grupo passa a chamar a atenção também para a questão do meio ambiente nos grandes centros urbanos e lança um concurso cultural para que os alunos do Ensino Médio da Escola Técnica Federal pudessem mostrar sua visão sobre o assunto e sugerir alternativas para os problemas das cidades. As ações ambientais realizadas pelo Jeito Moleque são reconhecidas pela mídia e o grupo ganha por dois anos consecutivos, 2008 e 2009, o Prêmio Jovem Brasileiro, na categoria música.
Com um trabalho sério e diferenciado no cenário do samba e pagode no Brasil, o Jeito Moleque conquista seu espaço e serve como referência para os novos grupos, que se inspiram nas experimentações musicais feitas pelo quinteto, que criou um estilo próprio e único de fazer samba. Com 11 anos de batalha e tendo alcançado o status sonhado por muitos, o Jeito Moleque mostra que o papel de artista deve superar sua obrigação de exercer com maestria aquilo que se propõe, mas inovar sempre e utilizar a sua imagem para ações de utilidade pública, colaborando e incentivando para o desenvolvimento de um mundo melhor.
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